A situação está a criar transtornos à população das duas províncias e vários estabelecimentos comerciais e instituições públicas estão sem serviços por conta da falta de electricidade desde ontem.

A ENDE diz que esta vandalização representa prejuízos acima dos 400 milhões de kwanzas, e que, este ano, a empresa teve prejuízo acima dos 50 milhões de dólares devido a actos de vandalismo.

As vandalizações ocorreram nas imediações do Instituto Nacional de Petróleos, no Sumbe, e a ENDE fala mesmo em sabotagem na sua linha de distribuição.

Segundo a ENDE, cinco torres de transporte de energia caíram depois de terem sido desaparafusadas por elementos até agora não identificados.

Entretanto, ao Novo Jornal, a Polícia Nacional, através da DIIP, assim como o Serviço de Investigação Criminal (SIC), garantem estarem já a investigar este acaso de vandalização, para encontrar culpados e responsabilizá-los

Enquanto isso não ocorre, o que é facto é que grande parte destas duas províncias do sul de Angola estão sem electricidade.

O Novo Jornal apurou que 90% da província de Benguela está privada de energia eléctrica.

A vandalização ocorreu na linha que transporta energia da ENDE do Sumbe, no Cuanza, para o litoral da província de Benguela.

A Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade garante estar a trabalhar para a reposição de energia eléctrica nas províncias do Cuanza-Sul e Benguela.

Nas localidades afectadas, nas duas províncias, milhares de famílias ficaram privadas do fornecimento de energia.

Segundo a ENDE, neste momento estão a trabalhar para manter a linha funcional e fazer a ligações das subestações da Gabela e do Lobito.