A Polícia Nacional (PN) confirmou a morte de quatro pessoas durante o caos desta segunda-feira.
A PN assegura que a situação em toda a província de Luanda está estável, embora reconheça a existência de alguns focos de tensão, nomeadamente tentativas de invasão e arruaças, que assegura estarem controlados.
Nas ruas e avenidas os azuis e brancos quase não circulam, assim como muitas viaturas particulares em serviços de táxi.
Durante o caos desta segunda-feira, segundo a PN, 500 cidadãos foram detidos.
O subcomissário Mateus Rodrigues, porta-voz da Polícia Nacional, afirmou que as detenções vão continuar, porque a PN tem registo de imagens de vários cidadãos que perturbaram a ordem e destruíram bens públicos e privados.
Entretanto, nos subúrbios, alguns populares tentam ainda invadir estabelecimentos comerciais e perturbar a ordem pública.
O Novo Jornal sabe que nos municípios do Cazenga, Rangel, Kilamba Kiaxi e Cacuaco, a polícia está a dispersar centenas de supostos manifestantes que tentam invadir estabelecimentos comercias.
Os supermercados "Arreiou" têm sido os mais visados pelos supostos manifestantes.
A PN está nas ruas com todos os seus meios e efectivos para reprimir arruaças e garantir a tranquilidade pública.
No início deste mês, o preço do gasóleo passou de 300 para 400 kwanzas por litro, no âmbito da retirada gradual pelo Governo do subsídio aos combustíveis, iniciada em 2023. Logo a seguir, a tarifa dos transportes foi reajustada, com o preço do serviço de táxis colectivos (candongueiros) a passar dos 200 kz para os 300 kz e o bilhete de autocarro de 150 para 200 kz.