Dos 16 mil pensionistas existentes na caixa, apenas 10 mil fizeram a prova de vida desde Fevereiro, altura que teve início e a direcção da Caixa de Protecção Social do MININT assegura que esta situação pode perigar o benefício da pensão para quem, daqui a 22 dias, não conseguir fazer a prova de vida. .
O intendente Anacleto Mateus, porta-voz da Caixa de Protecção Social do MININT, assegurou que o processo está simplificado, e não vê razões para a falta de adesão, garantindo mesmo que será feito o corte do subsídio
Segundo este responsável, a Caixa de Protecção Social facilitou o processo em termos documentais, num processo em que viúvas, reformados e órfãos têm apenas de apresentar o extrato bancário dos últimos três meses e o Bilhete de identidade (BI).
Conforme o MININT, foi estratificado o calendário de prova de vida: os pensionistas nascidos de Janeiro a Abril realizam a prova de vida no mês de Janeiro, os que nasceram entre Maio e Agosto fazem em Fevereiro e os que nasceram nos meses de Setembro a Dezembro testam em Março.
Entretanto, o porta-voz da Caixa de Protecção Social disse que os pensionistas que não fizeram as suas provas de vida antes do fim do mês passado, podem ainda fazê-lo até ao dia 29 deste mês.
Após o fim desta data, asseguram, todos os pensionistas afectos à Caixa de Protecção Social do MININT verão as suas pensões cortadas.
"Ainda não suspendemos a pensão de ninguém neste período, mas vamos fazê-lo após o dia 29 de Março, a data para o termo da prova de vida. Quem não fizer prova de vida não terá direito a subsídio", explicou.
O intendente Anacleto Mateus assegurou que a prova de vida é feita anualmente para evitar oportunismos.
Questionado se tem havido fantasmas na Caixa de Protecção Social, respondeu que sim, mas garantiu não serem muitos os casos.
O Novo Jornal apurou que desde o início, em 2023, da fase de prova de vida, há fraca afluência aos postos, uma situação que está a preocupar o MININT, que assegura que vai cortar a pensão de quem não fizer até ao dia 29 de Março.
Criada há 16 anos, a Caixa tem como objectivo garantir a segurança social dos funcionários do Ministério do Interior.