Um estudo realizado pela Ordem dos Enfermeiros de Angola (ORDENFA) a 93 instituições de ensino (Médio e Superior) na área da saúde conclui que 28% desses estabelecimentos no País não têm docentes efectivos. Noutras visitadas, a percentagem de efectivos varia de um a cinco. Os números, segundo o estudo, não corroboram com o artigo n.º 46 do Decreto-Executivo n.º 337/22, sobre como deve ser o corpo docente.
O documento aponta ainda que 20,4% das escolas são lideradas por gestores formados em Ciências da Educação e só 17,3% tem, na gestão, médicos, enfermeiros e farmacêuticos. As áreas com mais técnicos de saúde são as coordenações de turma, em que os técnicos de enfermagem lideram a lista com quase 80% (74), seguidos dos médicos e farmacêuticos, com seis e dois cada.
A pesquisa, consultada pelo Novo Jornal, é a conclusão da primeira fase do "pente fino" realizado em 2023 às instituições de ensino de saúde, sendo 87,1% privadas e 12,9% públicas, em 13 províncias do País (Lundas Norte e Sul, Kwanzas Norte e Sul, Namibe, Bié, Moxico, Malanje, Huambo, Cabinda, Huíla, Luanda e Benguela).
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