Estudantes de mestrado do Instituto Superior Politécnico Kangonjo (ISKA), em Luanda, acusam a instituição de impor unilateralmente uma multa de 80% sobre o valor da propina a quem efectue o pagamento da mensalidade depois do 10.º dia do mês em causa, apurou o Novo Jornal.

Segundo os mestrandos, que preferem anonimato, nos dois únicos cursos de mestrado do ISKA - Gestão de Recursos Humanos nas Organizações e Gestão Estratégica nas Empresas -, quem pague a propina do dia 11 para diante paga uma taxa adicional de 64 mil Kz, para além dos 89 mil já regulamentados como mensalidade.

A propina em si, aliás, é outra situação de que se queixam os mestrandos, porquanto saiu de 80 mil Kz para 89 mil, sem que fossem informados previamente.

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Instituição atira culpa aos mestrandos, alegando haver muitos desses com dívidas avultadas. Gestor garante que os docentes do Kangonjo possuem perfil pedagógico e formação específica, enquanto MESCTI assegura a reposição da legalidade.

O assessor do Conselho de Administração do ISKA, Arão Aurélio, começa por justificar que há estudantes nos cursos de mestrado que não pagam a propina há um ano, sendo que, no edital, estava claro que, 15 dias antes de se iniciar o 2.º semestre, o estudante devia regularizar a questão das propinas, o que não aconteceu.

Arão Aurélio acrescenta que muitos dos devedores estavam a pensar que é o Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INGBE) quem iria pagar a propina, por alegadamente serem bolseiros, "o que não corresponde à verdade".

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