A tutela reconhece haver de facto insuficiência quantitativa de docentes nas diferentes instituições públicas de ensino superior no País, mas garante que decorrem acções junto de outros órgãos ministeriais para abertura, este ano, de um concurso público para admissão de novos professores.

Em nota enviada ao Novo Jornal, três dias depois de ter noticiado que a falta de professores reduziu para metade o número de vagas este ano, na Universidade Agostinho Neto, o MESTIC vem garantir que "a distribuição das vagas foi da inteira responsabilidade da UAN, sendo expectável que neste processo seriam consideradas as carências de docentes para os diferentes cursos".

A UAN beneficiou de 148 vagas para admissão de docentes, 15% do total das vagas do concurso público lançado em 2019.

Segundo o MESTIC, decorrem acções com os Ministérios das Finanças e o da Administração Públicas, Trabalho e Segurança Social para a realização de um concurso público de admissão de docentes no presente ano.

Conforme a nota, o MESTIC orientou já as instituições públicas de ensino superior para realizaram um levantamento exaustivo de efectividade de todos os seus funcionários, de modo a assegurar uma distribuição mais justa das vagas.

No dia 21 o Novo Jornal noticiou que a falta de professores na Universidade Agostinho Neto (UAN) obrigou a que fossem deixados de fora, este ano, mais de 2 mil novos estudantes nos diferentes cursos das 10 unidades orgânicas e que a falta de professores fez com que a UAN não abrisse vagas para os cursos de Biologia, Ciências da Computação, Metrologia e Química.