Segundo o Ministério da Saúde, a necessidade de uma nova dose da vacina contra a covid-19 tem a ver com o registo no País de mais de 1.000 casos entre o início de Outubro e o dia 14 de Novembro, que acompanha a tendência do aumento de novos casos noutras geografias.

O Ministério da Saúde (MINSA) lembra que a administração da quarta dose está a ser feita nas unidades sanitárias municipais em todo o País ou por equipas móveis.

A ministra Sílvia Lutucuta alertou recentemente que a imunidade diminui com o tempo, pois as defesas vão também diminuindo. Por esta razão, recomendou o reforço da vacina, porque a vacinação tem feito uma diferença enorme na protecção das pessoas, pois "os casos graves, críticos e falecidos na sua maioria não estão vacinados ou não têm as doses completas ou de reforço e têm associadas co morbidades".

Segundo dados do Ministério da Saúde, o País administrou 23,2 milhões de doses contra a covid-19.

De acordo com as autoridades, a prioridade recai para os cidadãos que não tomaram nenhuma dose da vacina nas campanhas anteriores, num universo de mais de 4,1 milhões de pessoas, o que é, admite a ministra, "preocupante".

Sílvia Lutucuta apelou aos cidadãos a aderirem à vacinação e ao reforço das medidas de biossegurança para combater o aumento de casos da covid-19, registados nas últimas semanas.

Por isso, a governante insistiu no uso frequente das medidas de segurança, como lavar as mãos, o uso do álcool em gel e de máscaras em lugares fechados ou de grande ajuntamento e fora do círculo familiar.

A par da campanha de vacinação contra a covid-19, o MINSA dá esta segunda-feira início a uma campanha integrada de imunização de todas as crianças com menos de cinco anos contra o sarampo, a rubéola, e a poliomielite, assim como a administração de vitamina A.