Uma delegação angolana chefiada pelo procurador-geral adjunto da República e coordenador do Grupo Técnico sobre a Convenção do Cibercrime, Gilberto Vunge, está, até esta sexta-feira, 09, em Nova Iorque, onde participou da terceira sessão de negociação da convenção internacional sobre o combate ao uso criminoso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC"s), que teve início na segunda-feira passada, 05.
Refira-se que já existem, no quadro do combate ao uso abusivo das TIC"s, algumas iniciativas regionais, como a Convenção do Conselho da Europa contra o Cibercrime, também conhecida como Convenção de Budapeste, e a Convenção da União Africana sobre Cibersegurança e Protecção de Dados Pessoais, também conhecida como Convenção de Malabo; entretanto, em relação a essa em que Angola participa agora em Nova Iorque, não existe qualquer instrumento universal, pelo que está a ser criado de raiz, sob os auspícios das Nações Unidas.
Em exclusivo ao Novo Jornal, a partir dos Estados Unidos da América (EUA), o chefe da delegação angolana, procurador-geral-adjunto, Gilberto Mizalaque Vunge, fala da importância da concepção de uma convenção sob chancela da ONU e destaca que, para torná-la real e funcional, a PGR, em representação do País, fez saber aos Estados-membros sobre a sua perspectiva de como a "natureza transfronteiriça do cibercrime não se compadece com os mecanismos de cooperação internacional existentes", baseados no "envio de cartas rogatórias pelos canais diplomáticos e formais", e apresentou, na sessão, propostas concretas visando frear de forma imediata e célere o uso criminoso das TIC"s a nível global.
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