A SADC ordenou a retirada progressiva das suas forças do leste congolês, que contam, entre outros países, com miliares angolanos.
O anúncio desta medida foi feito através da rede social X pela SADC, onde, apesar desta decisão, que surge numa altura em que é já evidente que os rebeldes do M23 não têm oposição à altura, mesmo no conjunto das forças das FARDC, da SAMIRDC e da MONUSCO, a missão da ONU para o Congo.
No entanto, a Comunidade de Países da África Austral mantém o seu "compromisso indefectível" de continuar a apoiar a RDC na manutenção da sua soberania e integridade territorial, que está claramente posta em causa pelos avanços resolutos dos guerrilheiros do M23 mas províncias dos Kivu Norte e Sul (ver links em baixo).
A procura da paz regional, da segurança e do desenvolvimento sustentável são outros dos apoios que a SADC garante à RDC, garantindo os líderes desta organização regional o apoio a Kinshasa na sua busca pela paz e uma solução política para o diferendo que tem com o vizinho Ruanda, que apoia os rebeldes nas suas conquistas territoriais.
Esta decisão, curiosamente, surge num momento em que o Presidente angolano anunciou a retoma das negociações directas entre o M23 e Kinshasa já no próximo dia 18, em Luanda (ver links em baixo).