Lamentavelmente, nosso espaço público continua sem serenidade para discutir os assuntos em tempo devido e cada vez que alguém pretende debater a eventualidade de se estarem a cometer erros, aparece de imediato outro a acusá-lo de ser defensor de corruptos, de ser marimbondo ou de estar contra A ou B. E é por isso que temos sempre de fazer preâmbulos e declarações de princípios de que somos, sem qualquer dúvida, defensores do combate à corrupção e da responsabilização dos prevaricadores. Ainda assim, convém tomar alguns cuidados para não cairmos no excesso de protagonismo do poder judicial, procuradores, juízes, tribunais, etc. e cairmos no engodo de que conseguimos por essa via resolver problemas políticos, sociais e económicos.

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