A elevada procura de motores de ocasião tem, maioritariamente, a ver com a incapacidade de os clientes adquirirem viaturas novas, dada a escassez de divisas, por um lado, e, por outro, devido aos preços altos dos carros no mercado, constatou este semanário na ronda efectuada a estes lugares.

Contactado pelo NJ, Pedro Mieke, comerciante de motores na rua Machado Saldanha, Bairro Popular, disse vender, em média, 7 a 10 motores por semana. Havia começado, há seis anos, o negócio de peças e sobressalentes de automóveis, mas, dada a procura por motores, foi forçado a expandi-lo para os motores de ocasião e novos.

Luzeto Filipe, outro proprietário de uma loja de motores, iniciou-se neste comércio há cinco anos, vendendo carros usados na zona da FTU. Depois da proibição, em 2010, da entrada no País de veículos com mais de três anos de uso, teve de enveredar pelo segmento da venda de peças e, finalmente, motores.

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