Entre sexta-feira, 04 e a madrugada de Sábado para Domingo, 06, Kinshasa, cidade onde vivem mais de 17 milhões de pessoas, uma vasta maioria em condições precárias, foi fustigada por chuvas com intensidade que há muito não se via e o balanço foi, como se esperava, trágico.
Pelo menos 33 pessoas, segundo a Radio Okapi, morreram, havendo centenas de feridos e um número impossível de determinar de desaparecidos, fazendo este cenário temer que o balanço final deste dilúvio que se abateu sobre a capital congolesa venha a ser bastante mais severo.
Por detrás das mortes, além dos afogamentos, estão vários deslizamentos de terras que soterraram um grande número de habitações precárias, especialmente na noite de 4 para 5 de Abril, o período mais intenso destas chuvadas de rara intensidade.
O balanço foi feito na noite de Domingo pelo ministro congolês do Interior, Jacquemain Shabani, mas o próprio faz referência ao seu carácter provisório.
Em Kinshasa vivem milhares de angolanos mas até ao momento não existem dados sobre possíveis vítimas nacionais nos registos das autoridades locais.