Na rede social X (antigo Twitter), o Presidente ucraniano agradeceu a Zaluzhny pelo seu trabalho em defender a Ucrânia, desde o início da guerra, mas era conhecida degradação das relações de Volodymyr Zelensky com o seu comandante das Forças Armadas.

Na semana passada, depois de quase todos os media ocidentais pró-Ucrânia, do britânico Financial Times ao norte-americano The New York Times, passando pelo alemão Die Welt ou o francês Le Figaro, terem, finalmente, deixado de ignorar a deterioração das condições ucranianas na linha da frente da guerra com a Rússia e a degradação das relações de Zelensky com o general Zaluzhny, o Presidente ucraniano veio admitir publicamente, em entrevista à TV italiana RAI, que uma reestruturação no Governo e nas Forças Armadas é inevitável e que o seu CEMGFA iria deixar o cargo no dia seguinte, como avançou esta quinta-feira o Novo Jornal.

Syrskyi, de 58 anos de idade, tem estado envolvido desde 2013 no esforço do exército ucraniano para adoptar os padrões da NATO.

Após o anúncio, Zelensky pediu ao seu novo líder militar um plano de batalha "realista" contra a Rússia para 2024, após o fracasso da grande contraofensiva de Kiev em 2023.

"Espero tais mudanças nas forças armadas ucranianas no futuro mais próximo: um plano de acção realista e detalhado (...) para 2024", afirmou, acrescentando que o plano deve levar em conta "a situação real no campo de batalha e as perspectivas futuras".