Os pecuaristas e veterinários fora do vínculo epidemiológico do Estado agitam as redes sociais com farpas à forma como o processo está a ser gerido, desde o local da quarentena institucional a que os animais estão sujeitos ao mecanismo de distribuição. Estes "ajuntadores de gado" trocam bifes com o Estado e os seus funcionários, que são acusados de ter fazendas para grelhar bifes ao fim-de-semana.

O facto é que são esperadas 75.000 cabeças de gado bovino, mais novilhas do que novilhos, jovens que vêm para a engorda, que vêm mesmo a calhar. Ao julgar pela aparência do gado que chegou, num estilo bem anoréxico, parece que o mesmo tem um comportamento diferenciado em relação à comida.

Porém, antes da engorda à base de feno, sais minerais e vitaminas, devem ficar em quarentena conforme as regras sanitárias. Nada de pular a cerca. É de esperar que estes bovídeos ruminantes sejam mais cumpridores que os hominídeos andantes, que a assistência veterinária seja pertinente e que os resultados do programa de desenvolvimento agro-pecuário sejam comunicados ao público, com verdade.

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