O secretário-geral do partido, Américo Chivukuvuku, disse aos jornalistas que foram entregues documentos como os estatutos, programas e actas eleitorais dos delegados ao congresso, como é de Lei.
"Cumprimos "rigorosamente "as exigências da Lei dos partidos políticos em tempo útil. O partido será anotado pelo Tribunal Constitucional", referiu.
Os delegados ao 1º congresso constitutivo do PRA-JA elegeram, em Abril, Abel Chivukuvuku como primeiro presidente do partido, com 98% dos votos.
O outro candidato à liderança do PRA-JÁ, Francisco Mateus Canga, obteve apenas 1,5% dos votos.
Num total de 675 delegados apurados como população votante, Abel Chivukuvuku venceu com 660 votos, contra 11 conquistados por Francisco Canga, três votos nulos e um em branco.
O PRA-JA Servir Angola foi legalizado pelo TC a 07 de Outubro de 2024.
A decisão pôs fim a um processo que se arrastava desde 2019, ano da apresentação do projecto, que acabou por ser rejeitado em 2020 pelo tribunal, obrigando a uma espera de quatro anos para nova tentativa de legalização.
Em Setembro de 2024, a comissão instaladora do PRA-JA Servir Angola submeteu ao Tribunal Constitucional (TC) um novo processo de legalização, com 8.000 declarações de aceitação, mais 500 do que as exigidas por lei.
Este projecto foi apresentado à sociedade angolana em 2019 por Abel Chivukuvuku, que foi membro da UNITA, maior partido da oposição angolana, entre 1974 e 2012, altura em que assumiu a liderança da CASA-CE, uma coligação de partidos políticos que concorreu às eleições daquele mesmo ano, e na qual permaneceu até 2019.