Nas últimas horas foram notificados 233 casos de cólera, sendo 74 no Namibe, 36 em Benguela, 30 em Luanda, 12 no Cuanza Norte, 11 em Malanje, seis no Icolo e Bengo, cinco na Huíla, quatro na Lunda Norte, dois em Cabinda, e um eada uma das províncias do Huambo, Bengo e Zaire.
Receberam alta 265 pessoas e estão internadas 555 com cólera.
Desde o início da epidemia foi reportado um total cumulativo de 20.050 casos e 612 óbitos.
O País vive "um momento crítico", atravessando "um cenário complexo de saúde pública caracterizado por doenças endémicas, doenças transmissíveis e não-transmissíveis, doenças tropicais negligenciadas e a cólera", segundo a OMS.
Entre as medidas de resposta urgente incluem-se, ainda de acordo com a OMS, "o envio de equipas de resposta rápida, a formação de pessoal de saúde, a criação de centros e unidades de tratamento da cólera, o fornecimento de água potável, o envolvimento intensivo da comunidade e o lançamento de campanhas de vacinação específicas".
Como o Novo Jornal tem vindo a alertar, os dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, indicam que em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.
A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.
Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.
A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.
Contactos de Apoio: 111, 931061381, 923695482 e 934271674