O MINSA assegura que alguns candidatos com notas positivas, nas categorias de médicos, enfermeiros de 3.ª classe, técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica de 2.ª classe, assistentes sociais e condutores de ambulâncias, foram mobilizados para outras províncias, por insuficiência de vagas no local onde concorreram.

Estão seleccionados definitivamente 6.098 candidatos, em todo o território nacional, para o preenchimento das vagas do MINSA para este ano.

Na classe médica estão selecionados 1.125, dos enfermeiros 2.776, de técnico de diagnóstico e terapêutica 1. 221, de apoio hospitalar 764, no regime geral 158 e de trabalhador Social 54.

Segundo o MINSA, os candidatos admitidos devem entregar os documentos probatórios nos gabinetes provinciais de saúde no período de 15 a 31 de Março.

O MINSA informa que os candidatos que não fizerem a entrega dos documentos nos prazos estabelecidos ou recusarem o provimento nas províncias indicadas serão substituídos, imediatamente, pelos candidatos a seguir na lista de classificação final.

A Direcção Nacional dos Recursos Humanos do Ministério da Saúde sublinha que os candidatos que concorrerem para o preenchimento de vagas do órgão central deverão seguir as orientações da entidade única recrutadora, neste caso a Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP).

De recordar que em 2021, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, deu a conhecer que o MINSA passará a realizar concursos públicos anuais, até 2024.

A ministra assegurou que, em dois concursos públicos realizados, o MINSA admitiu mais de 2.000 novos médicos.

"Tivemos um grande ganho, só em dois concursos públicos admitimos mais de 2.000 médicos", disse Sílvia Lutucuta, acrescentando que, no que toca aos enfermeiros, técnicos de diagnóstico, etc, o Ministério da Saúde admitiu, por via de concurso público, mais de 26 mil novos profissionais.

De realçar que nos concursos públicos de 2018 e de 2019, foram admitidos 26 mil profissionais, entre os quais 2.945 médicos, número que Sílvia Lutucuta considera insuficiente, tendo em conta as necessidades do País.