O alumínio e o cobre têm sido os metais mais procurados, mas, segundo João Baptista Borges, para além do furto, há ainda a questão da destruição dos equipamentos para a retirada dos metais.
O governante recordou, durante uma deslocação ao Huambo, que este tipo de furto só acontece porque foi criado um mercado ilegal para este tipo de metais.
Uma das situações mais graves ocorreu há cerca de três semanas, quando foram destruídos, para a recuperação de cobre, os postos de transformação ao longo da Via Expressa, deixando um prejuízo de muitos milhares de dólares e um apagão na via e nas imediações que se prolongou por semanas.
Segundo o ministro da Energia e Águas, as situações até agora detectadas têm maior incidência no Norte do país, mas a forma de actuação destes grupos, que aparentam uma organização sofisticada, tem vindo a evoluir a ponto de já estarem a utilizar gruas para retirarem o equipamento onde se encontram os metais procurados dos postos de transformação.
Outro problema é a destruição de equipamento em subestações, gerando avultados prejuízos e estendem os próprios calendários do ministério para a entrada em funcionamento de muitos dos equipamentos já instalados.
Há cerca de um mês, uma fonte da ENDE avançou ao Novo Jornal Online que esta situação está a ganhar contornos de gravidade extremos porque estes indivíduos já estão a furtar o cobre existente nas linhas de transporte de energia de alta e média tensão.
Para atacar o problema, para além das investigações policiais, o governante preconiza a vigilância nas alfandegas para detectar a eventual tentativa de exportação do metal furtado e ainda nos mercados informais.