Manuel Castro é um dos muitos jovens que se lançaram à aventura de emigrar de Angola para Portugal em busca de melhores condições de vida e hoje sorri de alegria por ter conseguido em tão pouco tempo a Autorização de Residência neste país da Europa, graças ao Acordo de Mobilidade da CPLP.
De 39 anos, partiu de Luanda em Maio de 2022, com um visto de curta duração (um mês de validade), cerca de 100 euros no bolso e a convicção de que, por vezes, vale a pena tentar a sorte noutras paragens. Na capital do país que o viu nascer, o jovem exercia a profissão de segurança numa empresa privada e, nas horas vagas, participava em performances artísticas, ora como músico, ora como actor e modelo.
"O que ganhava em Angola não dava nem para me sustentar, e infelizmente a arte no meu País ainda não é uma garantia de emprego para todos os seus fazedores, por isso optei por emigrar", conta ao Novo Jornal, referindo que foi preciso a ajuda de amigos e familiares para juntar o dinheiro da passagem aérea.
Em Lisboa, o jovem angolano ficou alojado primeiro em casa de um amigo, e os primeiros dias foram dedicados a conseguir os documentos que, a princípio, o permitissem exercer uma actividade laboral: o NIF (Número de Identificação Fiscal) e o NISS (Número do Instituto de Segurança Social). Com esta papelada, estava apto para começar a trabalhar, por isso recorreu a uma empresa de construção civil, onde assinou um contrato a termo certo. Com o primeiro salário, abriu uma conta bancária e pôde pagar o aluguer de um quarto.
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