O falso procurador entrava na esquadra e dirigia-se à área da Procuradoria Geral da República (PGR) como se de facto fosse ele o procurador, para iludir as vítimas.

A DIIP conta que o falso procurador tinha como vítimas preferenciais mulheres que desesperadamente lutavam para retirar o seu parente detido.

O burlão chegava até a pedir às suas vítimas que aguardassem no interior da esquadra.

A suspeita veio à tona quando uma das vítimas se dirigiu à PGR e explicou que ia à procura do falso procurador, de nome "Bacheloy", para negociar a soltura do seu parente, o que levou a DIIP a desencadear uma acção investigativa, que culminou na detenção do cidadão.

O Novo Jornal soube ainda que na semana passada, na mesma esquadra, o DIIP deteve, nas mesmas circunstâncias, um cidadão que se fazia passar pelo comandante da unidade e enganava familiares de detidos.