O SIC tem tido debaixo de olho vários cidadãos de nacionalidades chinesa e vietnamita, que usavam meios próprios para explorarem marfim em Angola, segundo o director nacional do gabinete de comunicação institucional e imprensa do SIC, superintende-chefe Manuel Halaiwa, que contou ao Novo Jornal que desde que se aperceberam, os indivíduos, que se dedicam ao tráfico de marfim, "começaram a mudar o jogo, contratando meliantes angolanos para fazerem todo trabalho, garantindo-lhes uma recompensa em dinheiro".

"Nesta terça-feira, por exemplo, foram detidos pelo SIC, no distrito urbano da Maianga, cinco integrantes do grupo "Fortaleza do Catinton", por tráfico de mais de 21 quilogramas de marfim trabalhado, que seriam depois entregues aos chineses", contou ao NJ Manuel Halaiwa.

Os homens detidos, com idades compreendidas entre os 21 e os 37 anos, trabalhavam o marfim em forma de esferas e argolas para depois ser transportado para o exterior do País.

Segundo o porta-voz do SIC, entre os detidos está um suspeito da morte de um homem, de 67 anos, reformado das Forças Armadas Angolanas (FAA), em Dezembro de 2022, no bairro Catinton.

Manuel Halaiwa assegura que os chineses responsáveis por este esquema ainda não foram localizados, mas diligências continuam para os capturarem. Quanto aos marginais detidos, serão encaminhados para o Ministério Público.