Segundo o governante, que falava à margem da 11.ª conferência ministerial da Organização Mundial do Comércio - que decorre até amanhã, 13, na Argentina -, Angola ainda não conseguiu dar o salto para o grupo de países de rendimento médio porque há uma série de benefícios ligados à condição dos estados menos avançados que devem ser analisados.

Joffre Van-Dúnem defende que deve ser implementada uma "transição suave", que permita manter esse tratamento especial por parte dos parceiros bilaterais e multilaterais, visível, por exemplo, no domínio das isenções fiscais.

O ministro considera que, no caso de Angola, deve ser acautelada uma série de incentivos e medidas de apoio que garantam um desenvolvimento sustentável, à prova de choques externos.

Nesse sentido, o responsável, citado pelo Jornal de Angola, adianta que está em curso a elaboração de uma estratégia de "transição suave" para a graduação dos PMA, que conta com a colaboração de alguns parceiros internacionais.