Em conferência de imprensa realizada hoje para anunciar a revogação da licença do BANC, o governador do BNA acrescentou como justificação o facto de o banco não ter reposto o capital social "pelos accionistas", a existência de "deficiências no modelo de governação" e ainda porque os riscos "eram grandes" e a administração geriu "mal" a situação.

Esta decisão foi tomada pelo BNA numa reunião do BNA que teve lugar a 29 de Janeiro.

Com esta saída de cena do BANC, são já três bancos, depois do Mais e do Postal de Angola, a quem o BNA revogou a licença de funcionamento.

José de Lima Massano, governador do BNA, garante, no entanto, que os "depósitos estão garantidos" e que estes serão devolvidos aos clientes.

Essa devolução do dinheiro dos clientes ocorrerá após a PGR produzir a ordem judicial que determina que é o BNA a gerir a comissão liquidatária.