Através de um comunicado divulgado no início desta semana, o projecto Angola LNG informa que chegou a acordo com a empresa europeia RWEST Supply & Trading, para fornecimento de gás natural.
A novidade surge dias depois da notícia da assinatura de outro contrato para distribuição de gás natural liquefeito produzido no Soyo, que vai começar a ser transportado para os mercados internacionais pelo Grupo Vitol, o maior "trader" global na área da energia e das matérias-primas.
Cerca de seis anos depois de ter arrancado, o LNG do Soyo, um dos maiores projectos africanos de produção de gás natural liquefeito (5,2 milhões de toneladas/ano), a partir das emanações dos blocos petrolíferos existentes no offshore angolano, pode ter na chegada deste trader global como um sinal de plena normalização da produção e que as questões técnicas que foram surgindo ao longo dos anos estejam agora ultrapassadas.
Esses mesmos problemas técnicos, que levaram a que só recentemente tenha sido interrompida uma paragem forçada de vários meses, fez com que a produção do LNG Angola esteja, desde o início, a menos de 50 por cento da sua capacidade total.