Segundo o Instituto Nacional de Estatística, o Índice de Preços no Consumidor (IPC), tendo como referência Luanda, registou uma variação de 1,13% entre Abril e Maio, cerca de 0,07 pontos percentuais superiores à registada entre Março e Abril.

A variação homóloga atingiu 17,35%, registando um decréscimo de 3,30 pontos percentuais com relação à observada em igual período do ano anterior.

A classe "Alimentação e Bebidas não Alcoólicas" foi a que mais contribuiu para a taxa de inflacção do mês, com um aumento de 0,53 pontos percentuais, seguida das classes "Mobiliário, Equipamento Doméstico e Manutenção" e "Bens e Serviços Diversos", ambos com 0,11 pontos percentuais, "Saúde" e "Habitação, Água, Electricidade e Combustíveis", com 0,09 pontos percentuais.

Os bens e serviços que registaram as taxas mais elevadas pertencem às classes "Lazer, Recreação e Cultura", com 1,95%, "Saúde" (1,89%), "Mobiliário, Equipamento Doméstico e Manutenção" (1,45%) e "Hotéis, Cafés e Restaurantes" (1,29%).

As províncias que registaram maior aumento foram a Huíla, com 1,38%, Cunene (1,36%), Malanje (1,34%), Lunda Sul e Cuanza Sul (ambos com 1,22%).

As províncias com menor variação foram Benguela, com 0,85%, Uíge (0,88%), Namibe (0,93%), Bié (0,97%) e Zaire (1,01%).

No Orçamento Geral do Estado (OGE) revisto para 2019, o executivo prevê uma taxa de inflacção (a 12 meses) de 15%, tal como se previa do documento original, aprovado em 14 de Dezembro de 2018.

Em 2016, a inflacção em Angola (12 meses) chegou a 41,12%, em 2017 desceu para 23,67%, e fechou 2018 nos 18,60%.