Esta histórica proclamação, irradiada com solenidade amarela na Praça Tiananmen, acabou, então, por apanhar em contramão o mundo inteiro.

Menos, talvez, aqueles que, à época, já então pressagiavam o pensamento do velho Deng XiaoPing, o visionário que, dois anos após a morte de Mao tsé Tung, "não se importando se o gato era preto ou branco, contando que caçasse o rato", ensaiaria os primeiros passos rumo à liberalização económica e à abertura da China ao mundo.

Esse repentino e brutal apego ao enriquecimento na China parecia entrar em contradição com a prática comunista do mais populoso partido político do mundo. Por isso, parecia...

Há quarenta e quatro anos, por aqui era glorioso colar cartazes e gritar palavras de ordem embrulhadas em ensurdecedora propaganda maoista.

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