As duas colegas de trabalho deram à luz no mesmo dia, sendo que uma teve a sua bebé em casa e a outra num hospital público, onde acabou por falecer devido complicações de saúde.

A parturiente que perdeu o bebé recebeu alta e foi para casa. Questionada pelos familiares sobre o bebé, respondeu que "nasceu com algumas complicações e ficou na incubadora", escondendo a morte da criança.

No fim-de-semana, a acusada foi visitar a colega de trabalho que deu à luz em casa, oferecendo-se para ajudá-la a levar a bebé a um hospital para ser observada por um médico e a mulher aceitou a sua ajuda.

A lesada, natural de Benguela e a viver em Luanda há quatro meses, tinha a colega de trabalho como alguém de confiança, mas ela aproveitou-se disso para roubar a sua bebé.

No mesmo dia, a raptora levou a mãe e a criança até ao SIAC do Talatona, disse-lhe para ir ao quarto de banho buscar papel higiénico para higienizar a bebé, enquanto ela cuidava da pequena, porém acabou fugindo com a recém-nascida.

Depois de a mãe perceber que a sua bebé foi sequestrada, criou-se um alarido no local, e uma vizinha da sequestradora que as viu juntas, levou-a para o Comando Municipal do Talatona, onde fizeram a participação.

Minutos depois, com a caravana da polícia, dirigiram-se para a casa da mulher, que foi encontrada amamentar a bebé como se fosse dela. Foi detida e será encaminhada para o juiz de garantia, para ser responsabilizada criminalmente.