Após ter tomado, em Maio último, a iniciativa de deixar a presidência do clube onde esteve durante dois anos, António Moisés foi, no passado sábado, destituído do cadeirão máximo do 1.º de Maio de Benguela, numa assembleia-geral que contou com a presença de 22 sócios, sendo que dezoito votaram contra a permanência e quatro a favor.

A destituição surgiu um dia após a Federação Angolana de Futebol (FAF) ter levantado o castigo que pesava contra a formação benguelense.

Contactado pelo Novo Jornal, o líder destituído confidenciou que sai da direcção do 1.º de Maio após já ter manifestado, nos últimos meses, o desejo de abandoná-la. "Fui combatido pelos apoiantes dos ex-dirigentes, que andaram a colocar o património do clube em seu nome".

"Quando a minha direcção foi eleita, uma das prioridades do meu elenco foi resgatar a mística do clube e do património que se encontra sob gestão dos antigos gestores. O 1.º de Maio já não é o mesmo do passado. Trouxemos a força da juventude e saíram aqueles que geriam para engordar os seus interesses", acusou António Moisés, considerando que a sua saída da presidência foi forçada porque chocou com muitos interesses.

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