Segundo o INE, no segundo trimestre de 2016 a China fez compras a Angola - essencialmente petróleo - no valor de 432,5 mil milhões de kwanzas (cerca de 2,5 mil milhões de dólares).
O montante representa uma quebra de quase 1% face ao trimestre anterior e menos 12,1% tendo em conta o período homólogo de 2015.
As estatísticas, divulgadas hoje pelo INE, indicam ainda que a China ocupou um peso de 35% em todas as vendas angolanas ao exterior, quando no trimestre anterior comprou praticamente metade das exportações do país.
Na lista dos destinos das exportações angolanas surgem depois as Bahamas, com uma quota de 13,8%, e a Índia, com um peso de 6,4%.
Outro dado significativo refere-se a Portugal, que no segundo trimestre de 2016 deixou de fazer parte do grupo dos 10 países que mais compram a Angola, contrariamente ao que aconteceu nos trimestres anteriores.
Em sentido inverso, Angola continua a eleger Portugal como um dos principais mercados de importação, com uma quota total de 11,3%, voltando a passar a China, cujas vendas a Angola desceram para um peso de 10% no segundo trimestre de 2016, de acordo com o documento do INE.
A liderança nas vendas a Angola pertence contudo aos EUA, que entre Abril e Junho, realizaram vendas ao país no valor de 71.499 milhões de kwanzas (cerca de 429 milhões de dólares), montante influenciado pela compra de uma aeronave à Boeing pela estatal TAAG.