Em finais da década de 1970 e princípio da de 1980, a procura por jogadores altos chegou a ser quase obsessiva, tendo como protagonista o Professor Victorino Cunha, a quem o basquetebol angolano deve muito e muito dificilmente pagará tal dívida. A "fixação" do técnico chegou ao ponto de mandar destacar um treinador no Cunene, onde teoricamente o biótipo local era diferenciado do resto do país, para ali caçar gigantes. De lá nada veio mas o esforço, este, numa altura em que a província era insistentemente atormentada pela violência dos bombardeamentos do exército regular da racista África do Sul, era merecedor de todos os encómios, além de ter sido contagiante.

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