O boletim diário do Ministério da Saúde (MINSA) diz que ocorreram mais 141 casos, que compara com os 255 do dia anterior, e três mortes, metade do período antecedente, elevando as expectativas de que a infecção esteja a recuar.
Ainda assim - não pode ser ignorado que os estudos internacionais apontam para a existência de mais quatro casos por cada um confirmado oficialmente -, o total de infecções pelo vibrião colérico é já de 3.543 e 117 mortes.
Luanda está ainda à frente no número de casos novos, com potencialmente novos riscos de piorar o quadro devido à chuva.
O Bengo vem a seguir com 30 infecções nas últimas 24 horas, 13 no Icolo e Bengo, mais 4 no Kwanza Sul e 2 na província de Malanje. Continuam internadas 266 pessoas, depois de no mesmo período terem recebido alta 122.
Dos óbitos confirmados, 55 fora, na província de Luanda, com especial incidência nas idades entre os 2 e os 5 anos, com 544 casos e 17 óbitos, seguido do grupo etário dos 10 aos 14 anos, com 458 casos e oito óbitos.
Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.
A vacina e a higiene, a melhoria do saneamento básico, são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.