De acordo com os dados semanais da Direcção de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP), o facto ocorreu no período da noite, quando a acusada, em companhia de três mulheres, se dirigiu a uma esquina do posto da polícia para urinar.

De acordo com o porta-voz nacional da DIIP, Quintino Ferreira, a agente que estava em serviço, ao ver que um grupo de mulheres estava a dirigir-se para aquele local, aproximou-se e fez uma advertência no sentido de não urinarem naquele espaço.

As outras companheiras ouviram a polícia e foram procurar um outro lugar para fazerem as necessidades, mas a acusada mostrou resistência e, segundo a DIIP, começou a proferir palavras obscenas contra a agente de 47 anos, insistindo que tinha de urinar naquele local.

Este facto criou um desentendimento entre ambas e, explica Quintino Ferreira, a detida foi até ao carro da patrulha que estava no posto, retirou de forma rápida o porrete que estava no banco e desferiu-lhe alguns golpes.

O alarido no locou despertou a atenção de um outro oficial que estava na área, que trntou apaziguar os ânimos, mas a acusada também se lhe digeriu de forma desrespeitosa e acabou por ser detida de imediato.

A mulher, de 21 anos, vai ser encaminhada para o juiz de garantias, para responder pelos crimes de desacato e resistência contra funcionário público, concorrido com ofensas simples à integridade.