O processo-crime n.º 554/2021, a cujos extractos das peças o NJ teve acesso, traz, entre arguidos, o delegado Provincial da Justiça e dos Direitos Humanos, Ambrósio José Casal, que tem sido interrogado a propósito da gestão de verbas do OGE, de Massificação e do Fundo de Maneio canalizadas àquele organismo estatal.

Recentemente, avançam as fontes, a PGR local agravou as medidas de coacção pessoal sobre o também ex-director do Gabinete da actual governadora do Bengo, Mara Quiosa, passando de termo de identidade e residência para a proibição de contacto e frequência à Delegação Provincial da Justiça e dos Direitos Humanos.

Entretanto, já há arguido detido neste processo. Segundo fontes do Novo Jornal, o co-arguido Joaquim Teixeira Lino, quadro da Justiça naquela província, viu também agravada a medida de coacção que pendia sobre si, tendo saído da condição de termo de identidade e residência para a prisão preventiva, por alegada violação de normas impostas a si pela PGR.

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Contactado pelo Novo Jornal, Ambrósio José Casal negou-se a prestar declarações, prometendo remeter o caso ao seu advogado.

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