Apesar da destruição do depósito de medicamentos, o hospital continua a funcionar e os pacientes a serem atendidos, soube o Novo Jornal.
O incêndio ocorreu por volta das 04:30 desta sexta-feira, e até agora são ainda desconhecidas as causas. O fumo, a meio da manha, perto das 11:00, continuava a fazer-se sentir no local, embora o fogo estivesse já controlado pelo corpo do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros.
O fogo, alegadamente, consumiu todos os medicamentos que se encontravam naquele deposito e a infra-estrutura ficou totalmente destruída.
Além de medicamentos, houve perda de materiais gastáveis e outros meios hospitalares, soube o Novo Jornal junto dos bombeiros.
Domingos André, enfermeiro que testemunhou o incêndio na madrugada, contou que de repente ouviram gritos de socorro do pessoal de limpeza junto ao depósito dos materiais gastáveis e quando chegou o fogo enorme já consumia aquela área do hospital.
O Novo Jornal soube que o corpo de bombeiro levou mais de uma hora para extinguir o incêndio que criou pânico entre os pacientes e utentes nas primeiras horas desta sexta-feira.
Entretanto, Novo Jornal soube que neste momento o Hospital Geral dos Cajueiros está sem medicamentos por conta deste incêndio.
Daniel Lobe, o director-geral do hospital, disse à imprensa que são por enquanto desconhecidas as causas do incêndio e que ainda é prematuro fazer uma avaliação em termos de perdas.
Este responsável assegurou que estão em curso as investigações para se apurar as causas, pelas autoridades competentes.
Conforme este responsável, aguarda-se agora que se faça a reposição dos medicamentos para que não faltem aos pacientes.
Ao Novo Jornal, o director confirmou que apesar do incêndio, o hospital continua a funcionar e atender os pacientes.