Há muito que os pequenos Mendonça e Rita, 11 e 9 anos de idade, respectivamente, deixaram de trabalhar com os pais em campos de cultivo que garantem a sobrevivência da família, numa zona verde do município do Cunhinga, província do Bié, trocando as enxadas pela escola, o meio ideal para crianças.

A dupla, sorridente no contacto com a reportagem do NJ, foi atraída pela merenda escolar servida em 77 escolas da sua província, com centenas de crianças beneficiárias.

Mendonça e Rita, alunos da Escola Primária "Rufino Ngueve", resumem o seu sentimento num "estamos bastante satisfeitos com a merenda", como as papas, leite e cereais (chocapique), mas o soba da região, Arão Jamba, vai mais ao longe.

"É muita alegria porque, antigamente, as crianças não vinham a este lugar, mas as escolas, agora, já estão cheias por causa deste trabalho", sustenta a autoridade tradicional, convicta de que "o estudo vai dar certo".

No local, foi possível perceber que muitas crianças procuram "fugir" das escolas sem merenda, à procura de um lugar em estabelecimentos eleitos para esta fase da iniciativa da Carrinho Empreendimentos, S.A.

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