Estudantes da Escola Superior de Hotelaria e Turismo (ESHOTUR), afecta à Universidade Agostinho Neto, mostram-se descontentes com o elevado número de reprovações e desistências e acusam os docentes de serem os responsáveis dos registos que fixam em 50 o número de "chumbos" neste ano académico.

Sob anonimato, os estudantes confidenciaram ao Novo Jornal que há professores que são uma verdadeira "pedra no sapato", daí que muitos colegas tenham decidido abandonar a instituição e dar continuidade aos estudos em universidades privadas.

"Dentro de alguns anos, a escola vai perder mais estudantes. Os docentes pensam que são os únicos que estudaram", queixa-se um dos estudantes, antes de apelar para que se reflicta sobre o alegado número reduzido de licenciados lançados anualmente pela instituição que existe desde 2014.

De acordo com os queixosos, as "makas" na escola vocacionada à formação superior de especialistas em Hotelaria e Turismo já se estendem há mais três dois anos e os professores "sentem prazer" em os ver parados no mesmo ano curricular. Disciplinas como Gestão de Recursos Humanos, Negociação Turística e Metodologia de Investigação Científica lideram a lista de queixas.

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