A Alrosa divulgou a informação em comunicado, onde avança que aceitou adicionar os 8,2 % da Odebrecht à sua participação, ficando assim com 41 % da Catoca, quota igual à da diamantífera nacional, Endiama.
A saída da Odebrecht da Catoca, que o Novo Jornal Online noticiou em primeira mão em Agosto de 2017, resulta da decisão estratégica da multinacional brasileira em desinvestir em vários mercados, incluindo Angola e alguns países sul-americanos, depois de ter sido apanhada no escândalo de corrupção "Lava Jato".
Este negócio, segundo a multinacional russa deve estar concluído até Março.
Depois de concluído, a Catoca, que é considerado o 4º maior quimberlito do mundo, e actualmente a maior mina de diamantes angolana, ficará repartida em 41 por cento para a Alrosa (que gere a exploração) e para a Endiama, sendo os restantes 18 propriedade da LL International Holding.
A Catoca produziu em 2016 mais de sete milhões de quilates (o total produzido anualmente em Angola ronda os 9 milhões), num valor de quase 600 milhões de dólares.