A transformação da Frente Patriótica Unida (FPU) em "coligação formal", conforme desejo do coordenador do PRA-JA Servir Angola, pode vir a ser uma "faca de dois gumes" - o reforço e a reformulação para acolher novos entes ou a dissolução da plataforma. Esse último factor, a eventual dissolução, constitui um dos principais receios de alguns círculos da sociedade sobre o futuro daquela plataforma política, cujo intento é a alternância do poder em Angola.

Se a legalização do PRA-JA é um "ganho para a democracia", esse pode não ser o entendimento de todos, pois entendem que a formalização do partido pelo Tribunal Constitucional (TC) veio colocar incertezas sobre a continuidade da plataforma política liderada pela UNITA, BD e PRA-JA Servir Angola.

Mas, este não é o entendimento do líder do maior partido na oposição, que considerou legítima a legalização e estranheza pelo facto de o "partido" de Abel Chivukuvuku não ter sido formalizado pelo TC há mais tempo.

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