Manuel Nunes Júnior acrescentou, durante uma sessão de apresentação do PROPRIV, que deverá estar concluído em 2022, que, entre os objectivos mais importantes deste, estão promover o crescimento do país e o empego entre os jovens, criar condições para aumentar o investimento privado ou, entre outros, "promover mais disponibilidade de produtos" no mercado nacional.

Recorde-se que cerca de três dezenas das 195 empresas englobadas no Programa de Privatizações de empresas e activos do Estado estão classificadas no grupo das empresas de referências, algumas destas nos sectores da mineração e petróleos ou ainda nas telecomunicações, transportes e agro-indústria.

Os maiores destaques vão, naturalmente, para a petrolífera Sonangol, para a transportadora aérea TAAG, a diamantífera ENDIAMA ou ainda a UNITEL, o Banco Económico e a Bolsa de Valores de Angola (BODIVA).

Manuel Nunes Júnior deixou garantias de que os direitos dos trabalhadores estarão garantidos no momento das privatizações através do "respeito pela legislação" existente no país e ainda segundo as melhores práticas de referência internacional, porque o objectivo maior desta iniciativa é "gerar níveis de competição e eficiência" que permitam transformar a gestão empresarial e a economia nacionais.

Entretanto, a secretária de Estado das Finanças e do Tesouro de Angola, Vera Daves, na mesma ocaisão, explicou que as privatizações vão ser concluídas principalmente através de concurso público, bolsa de valores, e leilão em bolsa.

Quanto às verbas a arrecadar com este exercício, a governante sublinhou que estas serão maioritariamente conduzidas para investimento no sector produtivo nacional.