O montante, segundo o Executivo, servirá para dinamizar investimentos em áreas-chave, como infraestruturas básicas, energia e águas, fomento da agricultura e do empreendedorismo, cuidados primários de saúde (...) e empoderamento da mulher.

As execuções dos programas, de acordo com o Governo, ficarão a cargo das administrações municipais com o objectivo central de reduzir os índices de pobreza e melhorar a qualidade de vida das populações.

Refira-se que a nova divisão político-administrativa de Angola resultou na criação de 21 províncias, incluindo três novas: Icolo e Bengo, Kuando e Moxico Leste.

Além disso, o número de municípios aumentou para 326, e as comunas para 378, buscando reduzir assimetrias regionais e promover um desenvolvimento mais equilibrado.

A nova divisão foi proposta pelo Governo e gerou debates, com oposição de alguns partidos e setores da sociedade civil que defendiam a implementação de autarquias.

O Governo argumentou que a mudança visa melhorar a gestão territorial e a prestação de serviços.