Do Leste do País à província de Benguela, com passagem por Malanje, o presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, ouviu o seu nome, no Tribunal do Huambo, associado à tentativa de actos terroristas, mas vinha optando pelo silêncio até considerar, quarta-feira, 12, que este julgamento é um exemplo de instrumentalização da justiça angolana.

Na cidade das "Acácias Rubras", capital da província que acolhe o acto central dos 59 anos de existência do seu partido, Costa Júnior adiantou, categórico, que o julgamento do processo 109/2025 "não vai dar em nada".

Foi na ponta final de um discurso que serviu para anunciar a realização, em Benguela, de uma reunião de líderes africanos "comprometidos com a democracia", quando, no Huambo, chegava ao fim a terceira sessão do julgamento do grupo acusado de organização terrorista, fabrico de substâncias explosivas e aquisição de armas proibidas.

Na abertura, o réu João Gabriel, considerado o cabecilha do grupo, disse ter sido instrumentalizado pelo presidente da UNITA no sentido de promover subversão, uma vez que "o partido luta, sem êxito, para alcançar o poder pela via eleitoral".

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