A notícia da supressão do nome da empresária foi avançada pelo jornal britânico "The Guardian".

"Num sinal de que a comunidade internacional está a começar a apertar o cerco contra Isabel dos Santos, o seu nome foi removido da lista de participantes que se vão reunir esta semana no Fórum Económico Mundial, o encontro anual de líderes políticos e de negócios", escreveu o jornal britânico que afirma que a empresa de telecomunicações Unitel terá pago para patrocinar o evento, participação essa que estará a ser reequacionada.

Também a PWC se afastou de entidades controladas por membros da família dos Santos, depois de a investigação do ICIJ , denominada Luanda Leaks, ter tornado pública a imensa teia de esquemas que permitiu que a filha do ex-Presidente da República de Angola se tornasse a mulher mais rica de África.

A consultora PricewaterhouseCoopers (PwC) confirmou, em comunicado citado pela Lusa, ter cessado os contratos de serviços que tinha com empresas controladas por Isabel dos Santos, "em resposta às alegações muito sérias e preocupantes levantadas".

A PwC afirma também ter iniciado "imediatamente investigação" e estar a "trabalhar para avaliar minuciosamente os factos e concluir a investigação", informando que tomou "medidas para encerrar qualquer trabalho em curso para entidades controladas por membros da família dos Santos".

No mesmo comunicado, a consultora diz "esforçar-se para manter os mais altos padrões profissionais na PwC e estabelecer expectativas de comportamento ético consistente por todas as empresas da PwC na nossa rede global".