Em tribunal ficou provada a acusação do Ministério Público (MP) que afirmava que este efectivo do SIC tinha cometido o crime de homicídio e que nunca se mostrou arrependido.
O o antigo chefe do SIC foi também condenado ao pagamento de uma taxa de justiça de 200 mil kz, e a uma indemnização aos familiares da vítima no valor de seis milhões de kwanzas.
O arguido, que respondeu ao processo em liberdade, foi recolhido à cadeia por ordem do tribunal por mostrar uma personalidade, conforme o juiz, "desajustada do valor da sua acção".
Segundo a acusação, o acusado fez uso de bebidas alcoólicas e não mediu as consequências quando, sem motivo, fez o uso da sua arma de fogo e matou a vítima, após uma discussão.
Em tribunal ficou provado que o arguido efectuou quatro disparos, tendo um deles atingido a vítima na clavícula direita e no pulmão, causando a sua morte.
Segundo a acusação, este agente do SIC não prestou apoio ao óbito da vítima, por sinal seu vizinho, nem nunca se mostrou arrependido.
A família do jovem morto assegurou que a justiça foi feita pelo tribunal e que há muito se sentiam desconfortáveis por verem o homicida a circular no bairro sem sinais de arrependimento.