De acordo com o director do gabinete de comunicação institucional e imprensa da direcção geral do SIC, Manuel Halaiwa, o polícia também fazia parte do esquema, "dando cobertura policial ao grupo em eventualidades do género".
Tudo começou quando a direcção geral do Serviço de Investigação Criminal recebeu uma denúncia anónima sobre a situação da clínica, que para além de ser ilegal, funcionava em condições precárias.
A equipa do SIC deslocou-se ao local e deteve os elementos que lá se encontravam (proprietários e trabalhadores), segundo o superintendente-chefe de investigação criminal Manuel Halaiwa.
Um membro do grupo, que não tinha sido detido, quando se apercebeu que as autoridades detiveram os seus compatriotas, entrou em contacto com um polícia do Icolo e Bengo, e deu-lhe cinco milhões de kwanzas para ele "calar" a equipa do SIC.
Os homens do SIC não aceitaram os valores e detiveram de imediato o agente colocado na Unidade de Reacção e Patrulhamento (URP).