Hélder Pitta Grós adiantou que nestas províncias, Cuando, Moxico Leste e Icolo e Bengo, não há condições dignas de trabalho para os magistrados, pois falta tudo, embora a direcção da PGR esteja a fazer esforços para alterar este cenário.

O chefe da PGR reconheceu não ser fácil criar tais condições, atendendo ao quadro económico e financeiro do país, mas considerou tratar-se de um situação que requer esforços extraordinários.

Conforme o PGR, é necessário que estas novas províncias tenham cota financeira mensal para poderem ter um orçamento próprio, mas assegurou que a nível do Executivo tudo está a ser feito para que ainda este ano isso mesmo venha a acontecer.

Segundo o mais alto magistrado do MP, que também conferiu posse a 18 novos sub-procuradores províncias e cinco de comarcas, a direcção da PGR reconhece que, para além das novas províncias, há falta, igualmente, de condições de acomodação de magistrados e de trabalho em outros pontos do país.

"Tem sido com muito sacrifício, dedicação e esforço que se tem conseguido permanecer nestas províncias porque falta tudo. Desde as instalações para poderem trabalhar, acomodação, meios e material de trabalho", disse o PGR.

Quanto à entrada em funções dos novos sub- procuradores provinciais e de comarcas, Hélder Pitta Grós sublinhou que estes foram por mérito e dedicação selecionados para ocupar os cargos.

O também presidente do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público (CSMMP) diz esperar que os novos sub-procuradores gerais provinciais tenham toda a dedicação possível para agilizar os processos que vão para os tribunais competentes.