Calisto Pucuta foi ainda condenado ao pagamento de uma compensação de 1, 500 kwanzas a cada uma das vítimas infectadas, cujos nomes não foram revelados, e vai pagar ainda 150 mil kwanzas de taxa de justiça.

Segundo o Ministério Público (MP), na data dos factos, Calisto Pucuta aliciou às vítimas com somas avultadas em kwanzas e dólares norte-americanos "e atraia jovens para manter relações sexuais sem protecção, mesmo sabendo ser um potencial portador do HIV/Sida".

A acusação recorreu da sentença e o juiz acabou por manter a decisão em condenar o réu por considerar que o homem praticou o crime em consciência.

De acordo com fonte do Serviço de Investigação Criminal (SIC) Cabinda, em declarações ao NJOnline, o caso remonta a 2013 e o SIC só deteve o homem em Abril de 2019, mediante denúncias feitas por três mulheres que mantiveram relações sexuais com ele.

"Foram três cidadãs que abriram a queixa-crime contra o cidadão Calisto Pucuta", disse o SIC, revelando que as jovens, com idades compreendida entre os 19 e 23 anos, contraíram a doença depois de terem mantido relações sexuais com o indivíduo.

A fonte do SIC fez saber ainda que após este caso deixou a sociedade em Cabinda alarmada devido à contaminação de varias mulheres, sobretudo jovens, com o vírus do VIH/SIDA.

O Serviço de Investigação Criminal garante que vai trabalhar "arduamente" para evitar mais casos do género na província de Cabinda.