A exploração, em mais de 800 quilómetros quadrados, que é anunciada em despacho do Ministério da Geologia e Minas, vai ser especificamente nas jazidas secundárias, que são as de aluvião, essencialmente no leito de cursos de água, sendo a diferença para as jazidas primárias o facto de estas explorarem directamente a rocha mãe, ou os chamados kimberlitos.
A exploração diamantífera no Moxico está prevista há vários anos, com concessões licenciadas, mas só agora, porque não tinha ainda sido possível aos privados reunirem o capital necessário, vai ter início.
O consórcio que vai oficialmente iniciar a exploração de diamantes no Moxico é constituído pela estatal Endiama, a concessionária, com 20 por cento, e pelos privados Somileste, com 61 por cento e pela Mukuimbondo, com os restantes 19.
Esta concessão tem a duração de cinco anos e, segundo soube o Novo Jornal Online, as expectativas para esta nova tentativa de retirar gemas do Moxico são elevadas.