A razão, segundo João Oliveira e Costa, citado pelo jornal português Expresso, prende-se com "variações cambiais, já que não há ainda resultados".

"Há alguns anos, tendo em conta a expectativa de venda, o BPI mudou a forma de integração das contas no BFA, e não reconhece os resultados trimestrais, contabiliza apenas quando os dividendos são entregues, o que não aconteceu até Março", referiu.

O banco está desde 2017 a tentar vender a participação que tem no Banco de Fomento Angola, mas tal não aconteceu. Agora, segundo o Expresso, que cita o presidente executivo do BPI, João Oliveira e Costa, "vislumbra-se uma nova alternativa".

"A UNITEL, o outro accionista do banco, também vai alienar a sua parte", lembrou o presidente executivo do BPI, João Oliveira e Costa, citado pelo Expresso, a propósito da conferência de imprensa de apresentação de resultados do primeiro trimestre, que ocorreu na sexta-feira, 5 de Maio.

"Recentemente, o Estado Angolano anunciou a privatização de um conjunto vasto de empresas onde se encontrava a componente do BFA, que está nas mãos da Unitel. Por isso, estamos atentos a todas as oportunidades", declarou Oliveira e Costa, que, segundo o Expresso, assumiu estar em contacto com as autoridades angolanas, mas também com os supervisores.