Segundo um comunicado divulgado pela petrolífera nacional, "o recurso ao caminho-de-ferro vai proporcionar a redução de custos e maior segurança e eficiência operacionais, assim como o aumento da oferta de gás às distintas regiões do país, inclusive às mais recônditas"-
Com duas entregas de gás butano já realizadas em Agosto e Setembro, a Sonangol adianta que, ainda este mês, vai realizar a terceira, permitindo que as populações deixem de recorrer ao "abate de árvores para o fabrico de lenha e de carvão vegetal, o que constituirá um grande contributo aos esforços que têm sido empreendidos visando a preservação do ambiente".
A concessionária estatal acrescenta que está a estudar o alargamento da medida ao Caminho de Ferro de Luanda, entre a capital e Malanje, e ao Caminho de Ferro de Moçâmedes, entre Namibe e Menongue.
Recorde-se que a reabilitação da rede ferroviária angolana, destruída pela guerra civil, custou, entre 2005 e 2015, cerca de 3,5 mil milhões de dólares, de acordo com o ministro dos Transportes de Angola, Augusto da Silva Tomás.