O edifício possui ainda seis gabinetes para o futuro Secretariado Executivo da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP) e 16 salas de reuniões.

A notícia da inauguração foi avançada pela Angop, que escreve que o director do Gabinete de Obras Especiais (GOE), Leonel Pinto da Cruz, não revelou os custos das obras.

Mas, só para compra de mobiliário para os escritórios da Assembleia Nacional e aquisição e montagem do equipamento de ginásio, o Presidente da República autorizou, em Agosto de 2019, uma despesa de 4,3 mil milhões de kwanzas - que equivaliam, na altura, em que cada dólar rondava os 485 kz, a 12,2 milhões de dólares norte-americanos (ler aqui).

No acto da inauguração dos novos gabinetes, testemunhado pelo Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, deputados e funcionários parlamentares, Virgílio Fontes Pereira, presidente do Grupo Parlamentar do MPLA, afirmou, citado pela Angop, que, "a partir de agora, estão criadas as condições para que cada deputado possa dar o seu melhor, em termos de preparação do seu trabalho, contactos com o eleitorado e com as instituições intra-parlamentares".

Já o deputado Liberty Chiaka, presidente do Grupo Parlamentar da UNITA, também citado pela Angop, disse que "o edifício pertence ao povo que os deputados representam, saudando o Gabinete de Obras Especiais pela edificação da empreitada", mas que o seu partido "gostaria de ter ouvido, da parte do secretário-geral da AN ou do responsável do GOE, quanto teria custado a obra", esperando que, em "sede de uma sessão plenária da Assembleia Nacional" os deputados possam "ser oficialmente informados do valor global".